Uma longa história com o tênis
- Pablo Mingoti
- 16 de mar. de 2020
- 2 min de leitura
Bernardo Oliveira coleciona experiências e conquistas com o esporte

As quadras ensinaram o atleta Bernardo Oliveira a ter disciplina, trabalhar duro, a ser uma pessoa que leva o trabalho a sério, além de ser competitivo, mas ao mesmo tempo respeitar os adversários. E foi com essa disciplina que ele conseguiu uma bolsa de estudos nos EUA para representar o time de tênis da faculdade.

E foi pelo exemplo do pai, que praticava o esporte, que Bernardo iniciou a sua carreira. E, naquela época, ele não imaginava que colecionaria grandes experiências. Em torneios, ele teve a oportunidade de começar a jogar profissionalmente enquanto ainda estava na faculdade nos EUA, onde alcançou o melhor resultado da carreira chegando em uma final de duplas de um Challenger onde o prêmio era U$100.000. Depois de formado, ele conquistou mais três títulos profissionais chegando ao ranking de 636 de duplas na Associação de Tenistas Profissionais.
Recentemente, ele decidiu a encerrar a carreira profissional, mas o tênis não saiu da vida dele, inclusive tem migrado para o beach tennis que tem conquistado muitos adeptos em Floripa. "Acreditava muito no meu potencial nas duplas, mas para viver somente de duplas, eu teria que estar entre os 100 melhores do mundo, o que levaria muito investimento, não só financeiro, mas também de tempo, que eu não sabia se estava disposto a arriscar", contou.

Segundo o atleta ainda falta investimento no tênis brasileiro. "Temos muitos tenistas que estão batalhando diariamente para conseguir alcançar seus sonhos, que se fossem da Alemanha, França, Espanha, entre outros lugares, estariam ganhando muito mais dinheiro e apoio do que os nossos atletas brasileiros. Temos muito pouco torneios profissionais acontecendo no Brasil e até na América do Sul em geral", destaca.
Em Floripa, Bernardo observa que apesar de existir um desenvolvimento por meio da Federação Catarinense de Tênis (FCT) e da Confederação Brasileira de Tênis (CBT), a cidade deveria ter uma melhor infra-estrutura como um centro de treinamento.

A rotina de treinos dele era chegar no clube por volta das 9:30 para fazer todo o aquecimento, treino das 10h as 11h e das 13:30 as 15:30. Ele tinha o acompanhamento do treinador Marcio Carlsson e do preparador físico Paulo Avellar.
"O tênis me possibilitou ter um diploma de uma faculdade americana, viajar o mundo e de aprender muita coisa que levo agora para a vida", conta.
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