Seguindo os passos do pai

Pietra e Pedro Jukoski, filhos de Paulão, se tornaram atletas de vôlei e colecionam grandes conquistas no esporte

Foto: Lauro Alves/ Arquivo Pessoal

Pietra e Pedro cresceram vendo o pai, Paulão, vivendo do vôlei diariamente. O amor por esse esporte foi sendo desenvolvido naturalmente e hoje, com dedicação e foco, os irmãos colecionam grandes conquistas.

Pedro Henrique Zanchetta Jukoski da Silva começou no vôlei com apenas 10 anos quando integrou o Grêmio Náutico União em Porto Alegre e atualmente, com 23 anos, já passou pelas principais seleções de base do Brasil como Canoas, Taubaté e SESC/RJ. Também compôs o time brasileiro juvenil. Após muita dedicação, Pedro foi convidado para jogar no clube Manacor, da Espanha onde conseguiu ter mais frequência de jogo e evoluir taticamente. As habilidades chamaram a atenção de um outro clube espanhol, o Teruel que o convidou para fazer parte da equipe.

Foto: filetophoto/ Arquivo Pessoal

E para quem acha que é fácil, está enganado, pois Pedro divide os treinos em táticos e físicos e separa um período de preparação pela manhã e outro à tarde, acumulando 4 horas e meia de carga diária. Quando perguntado sobre a influência do pai, o atleta revela que o pai soube passar os valores do voleibol: "meu pai tem uma grande importância no meu amor pelo esporte. E soube passar de forma natural e sem pressão esse carinho. Acredito que o DNA falou mais alto na hora de decidir em qual esporte seguir, que foi o voleibol".

Para Pedro se tornar um jogador profissional foi um processo que teve muita dedicação com aproveitamento de oportunidades. Para o futuro, ele deseja melhorar a cada dia. "O que vier é consequência em termos de resultado", explica.

Foto: Johnny Nikolaídis/ Arquivo Pessoal

Já Pietra Zanchetta Jukoski da Silva teve o pai e o irmão como exemplos, pois quando era pequena acompanhava Pedro nos jogos. E ao assisti-lo começou a perceber os valores do vôlei, despertando o interesse em iniciar no esporte. A atleta lembra com carinho quando o pai brincava em casa com toques e manchetes. "Meu pai sempre deixou muita liberdade em escolhermos o que queríamos fazer, sem nenhuma pressão. Depois que comecei a jogar pra valer era ainda melhor tê-lo por perto. Além de um olhar técnico, ele usava o papel de pai pra dar dicas, conselhos... foi muito bom e é até hoje", conta.

Pietra começou no vôlei competindo pelo Paladino de Gravataí, depois seguiu os passos do irmão e ingressou no Grêmio Náutico União. Em 2015, embarcou para São Paulo competindo pelo ADC Bradesco e logo depois no Pinheiros. Pela seleção brasileira, na categoria infatojuvenil, foi campeã sul-americana em 2013 e 2014. Em 2017, conquistou o terceiro lugar no BRICS, um campeonato criado com os times que participam do BRICS (Brasil, Rússia, índia,China e África do Sul), na China.

Os treinos de Pietra também são divididos em parte física e técnica pelo período da manhã e tarde. Para o futuro no esporte, a atleta quer aproveitar todas as oportunidades e possibilidades conhecendo novos países, culturas e pessoas. E ela tem o sonho de sentir a sensação de participar das Olimpíadas. "Jogar vôlei é uma paixão. Mexe com todos meus sentimentos. É um momento mágico, de superação, confiança... é difícil colocar em palavras tudo o que esse esporte me faz sentir", revela.

Nós já entrevistamos o Paulão do Vôlei e o vídeo, você confere abaixo:

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