A vida olímpica do Paulão do vôlei
- Pablo Mingoti
- 15 de out. de 2018
- 2 min de leitura
Atualizado: 17 de nov. de 2018
Com uma jornada lotada de experiências, Paulão tem uma carreira de sucesso

Quando jovem, Paulo André Jukoski da Silva foi convidado por um professor de educação física de sua escola para jogar em um time de vôlei. Apesar de não ser muito fã desse esporte, o gaúcho topou e foi quando tudo começou. Na arquibancada, um técnico o viu jogando e decidiu investir. A partir daí, esse menino ficou conhecido como Paulão do Vôlei. A vontade de sempre querer alcançar objetivos maiores, o levou para a seleção brasileira. Participou de 3 olimpíadas, sendo a de 1992 a mais especial, pois foi quando a seleção conquistou o ouro inédito para o país. “Os títulos dependem de sorte, dedicação e trabalho em equipe“, revela. Também é importante ter uma mente saudável para conquistar objetivos.
Ele relembra com carinho a chegada em sua cidade natal, Gravataí, após o ouro olímpico. “Cheguei em um caminhão de bombeiros, parecia um astro de Hollywood”, descreve. E foi após esse título, que a vida mudou de vez para Paulão. Mudou para melhor, pois ficou e ficará eternamente na memória do povo brasileiro.
“A sensação de adrenalina de jogar um mundial, mexia muito comigo e sinto muito falta”.
Conheça a história de Paulão do Vôlei
E são muitas histórias ao longo dessa jornada. “Tem pessoas que acreditam que por ser da seleção brasileira, nós sempre ficamos em hotéis 5 estrelas, mas não é bem assim”. Paulão conta de quando se hospedaram no Japão e tiveram que se adaptar às camas que eram muito pequenas para a altura dos atletas. “Nós desmontamos as camas e colocamos os colchões no chão e para não ficar com as pernas para fora, improvisamos o resto da cama com travesseiros”, relembra.
Paulão opina sobre o desenvolvimento do vôlei brasileiro.
Em 1999 se “aposentou”. Quer dizer, mais ou menos, pois Paulão trabalhou no Ministério dos Esportes e realiza palestras pelo Brasil afora, foi comentarista da SPORTV, RBS e TVCOM e já implantou diversos projetos voltados para o esporte. Hoje, o sonho dele é continuar fomentando o vôlei brasileiro e tem um sonho: de construir um ginásio movido à energia solar, todo reciclado por dentro para oportunizar as crianças a gostarem do voleibol.
E os filhos dele, Pedro e Pietra, estão seguindo os passos do pai. Ambos jogam vôlei e estão evoluindo. “Eu mostrei para eles o valor do esporte que é espetacular”, diz. E Paulão tem saudades da época em que competia: “A sensação de adrenalina de jogar um mundial, mexia muito comigo e sinto muito falta”.
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