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O mar é o ponto de equilíbrio para a surfista Marina Rezende

  • Foto do escritor: Pablo Mingoti
    Pablo Mingoti
  • 4 de mai. de 2020
  • 3 min de leitura

Atleta iniciou no surfe quando criança e conquista títulos e experiências ao longo da carreira

Foto: Carol Carniel

"Toda manhã quando entro no mar, sou grata por poder acordar e estar na natureza e também por todos lugares, pessoas e culturas incríveis que conheci por causa das viagens por competições". Essa é a sensação que Marina Rezende descreve ao contar a sua história com o surfe.


Foto: Ana Catarina

O surfe foi apresentado para Marina Rezende aos 6 anos de idade quando os pais dela iniciaram uma escola de surfe na Barra da Lagoa, aqui em Floripa. Com o passar do tempo, o que era uma brincadeira de criança começou a ganhar ares profissionais. E a partir daí, ela começou a competir e conquistar muitos títulos. Marina foi tri campeã catarinense (consecutivo), vice campeã brasileira, 6° lugar pro Júnior sul americano e 9° mundial pro Júnior.


E a competição que mais ficou marcada na lembrança da surfista foi a primeira vitória em um campeonato mundial. Em Arraial do Cabo, Rio de Janeiro, no primeiro ano do circuito brasileiro amador, Marina estava na final e em primeiro desde o início, porém o mar estava sem ondas.


Foto: Douglas Cominski

Ela acreditava que não tinha nenhuma nota que garantisse a vitória, estava sentada no “outside”, esperando uma onda. "Aí veio um inseto voando e parou no meu rosto, espantei com a mão e novamente ele voltou e pousou na minha mão, era uma borboleta. Nos segundos que ela ficou ali pousada, eu tive dentro de mim a certeza que iria ganhar aquela etapa, comecei a chorar sozinha dentro da água de alegria e alguns minutos depois veio a onde decisiva em que fiz a maior nota da bateria, uma nota excelente. Para mim, a situação confirmou que aquela borboleta me deu a confiança a mais para vencer, foi mágico e lembro disso todo dia que vejo uma borboleta", conta.


Marina também já estrelou uma série no Canal Off, o Por Elas. A surfista descreve como uma das melhores viagens e experiências da vida. "Até então, eu fazia viagens para treinos e competições e, na gravação do programa, viajei uma mês pela América Central, pegando ondas dos sonhos e sem a pressão de campeonato", relembra. Marina elogia muito toda a equipe da produção, que segundo ela, estava toda conectada. "Não tem preço, viajar com pessoas incríveis", destaca.




Apesar de tantas histórias, Marina descreve que o surfe ainda precisa melhorar no Brasil, já que o investimento na carreira ainda é pequeno, principalmente em relação ao surfe feminino. Porém, ela percebe um avanço. "Vejo que a cada dia tem mais meninas surfando, de todas as idades e isso me deixa muito feliz, porque quando eu era novinha, quase sempre lembro de estar na água e sempre ser a única menina surfando. Hoje em dia, tem mais mulheres do que homens, e isso é ótimo", enfatiza.


Marina acredita que pela quantidade de talento e o nível de surfe no Brasil, deveria ter mais representantes mulheres, hoje só há uma representante no circuito mundial. Para o futuro, o plano da surfista é ir morar fora do país para tentar a carreira em um local com mais oportunidades para o esporte. Além disso, ela planeja se dedicar ao mercado audiovisual que foi uma paixão que ela descobriu após participar do programa América Central Por elas, do canal Off.


Foto: Roberta Idiart

"Vejo o surfe como o meu ponto de equilíbrio, o que me acalma e me ajuda a resolver os problemas da vida pessoal. O surfe me torna mais feliz cada dia. Acho que se o mundo todo surfasse, não existiria mais guerra", conclui Marina com uma risada.


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Quem escreve 

Pablo Mingoti é jornalista formado pela Universidade Federal de Santa Catarina e grande admirador da vida ao ar livre. A ideia de criar o Esportes Floripa surgiu para dar visibilidade aos esportes típicos praticados em Florianópolis e que muitas vezes não são pautados na mídia tradicional. 

 

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