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Dudu conquista experiências e projetos com o vôlei de praia

  • Foto do escritor: Pablo Mingoti
    Pablo Mingoti
  • 26 de nov. de 2019
  • 4 min de leitura

Atualizado: 14 de dez. de 2019

Durante a carreira, Eduardo Leal Goulart Nunes representou diversos países no vôlei de quadra e hoje se dedica à modalidade praticada na praia

Fisioterapia Esportiva - Florianópolis
Foto: Silvio Klein/ Arquivo Pessoal

Quem é fã de vôlei de praia, já deve ter visto o atleta Eduardo Leal Goulart Nunes por Florianópolis já que ele frequenta diversos locais para a pática desse esporte. Eduardo iniciou a carreira no vôlei de quadra e já jogou em clubes da Argentina, República Tcheca, Estônia, Bahrain, Alemanha, Bélgica e Irã. Após colecionar grandes conquistas e experiências, ele migrou para o vôlei de praia participando de etapas do circuito brasileiro, sul brasileiro e catarinense.


O atleta, de 36 anos, nasceu em Joinville, mas o clima esportivo de Florianópolis deve ter sido uma das causas para a mudança dele para ilha. Ele é formado em Educação Física e mestre em Teoria e Prática Pedagógica. O objeto de estudo do mestrado de Eduardo foi sobre como que o esporte de rendimento influencia na formação do caráter de um atleta. E essa pesquisa o levou a ser um dos idealizadores do Circuito Sul Brasileiro Trakcyon/UVP, que tem o propósito de ressignificar o esporte de alto rendimento mostrando que é possível competir em alto nível, envolvendo boa premiação em dinheiro e ainda assim ser honesto em quadra. Esse circuito de vôlei de praia já é o maior do sul do Brasil com mais de 900 jogos realizados.



Hoje, além de técnico da Escola Santa Catarina de Vôlei de Praia, ele é um dos fundadores do Dunas Esportes de Areia, um complexo coberto com várias quadras de areia para a prática de beach tennis, futevôlei e, principalmente o vôlei de praia. O Esportes Floripa conversou com Eduardo, conhecido como Dudu, que contou um pouco sobre as suas experiências e sobre algumas curiosidades sobre o vôlei de praia. Veja a entrevista abaixo:

Conte como que você começou no vôlei de praia. 

Iniciei o vôlei de praia durante o período que jogava em quadra, nas categorias de base. Dentro do clube em que eu jogava, havia uma quadra de areia e lá eu passava o tempo livre jogando com os colegas da equipe. Posteriormente, quando decidi aposentar do vôlei de quadra, eu migrei, aos 30 anos, para a praia. Durante esse período de adaptação, eu passei a fazer parte do corpo técnico da Escola Santa Catarina de Vôlei de Praia, em São José/SC. Lá, nós temos as equipes de rendimento e escolinhas, onde eu dava treino para as escolinhas e categorias de base, além compor a equipe adulta como atleta.


Quais foram as suas maiores experiências com o esporte?

Durante a minha carreira esportiva, eu tive a oportunidade de morar em diversos países. Quando jogava voleibol de quadra, defendi equipes da Argentina, República Tcheca, Estônia, Bahrain, Alemanha, Bélgica e Irã. Depois, iniciei minha carreira profissional no voleibol de praia, disputando etapas do circuito brasileiro, sul brasileiro e catarinense.

Você atuou nos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro. Conte como foi essa experiência.

Trabalhei nas olimpíadas junto ao vôlei de praia. Foi uma experiência incrível, além de aprender muito sobre mega eventos. Também tive a oportunidade de reencontrar amigos de diversos países.




Fale um pouco para os nossos leitores sobre algumas regras do vôlei de praia. 

As maiores diferenças das regras do Voleibol de praia em relação ao indoor é o toque no bloqueio que, na praia, já é considerado 1 dos 3 permitidos pela equipe durante a posse de bola; outra diferença está relacionada com a maior rigorosidade do levantamento de toque, pois na praia é exigido o toque mais “limpo”.


Também na praia é proibido a “largadinha” com a ponta dos dedos, como ocorre na quadra. O atleta deve golpear a bola com uma batida com a palma da mão ou um “soquinho”.


Você é treinador de vôlei de praia? Conte como é uma aula. 

Hoje não dou mais aula para o alto rendimento, trabalho somente com a iniciação de jovens e adultos e o esporte para o lazer e participação. Meus métodos de treino preferidos são aqueles baseados em jogos, mini- jogos e situações de jogo. Normalmente, a aula inicia com um breve aquecimento já orientado para alguma ação de jogo que será o foco do dia (saque e passe, defesa e levantamento, ataque e bloqueio, etc). Nessa primeira parte, já dou uma lembrada no pessoal sobre onde temos que colocar a atenção. Depois, passo para alguma atividade mais coletiva que envolva a ação do dia, daí em diante vou incluindo situações de jogo e finalizo a aula com jogo formal.

Você é proprietário do Dunas Esportes de Areia. Como surgiu a ideia de criar esse espaço?

Antes de abrir o dunas, eu já dava aula em outra arena em Florianópolis, que foi a primeira da grande Florianópolis. Um dos sócios dessa arena me convidou para abrirmos uma arena nova, porém com outro nome e melhorando alguns aspectos, foi então que surgiu o Dunas Esportes de Areia e hoje, dentre outras 6 ou 7 da região, somos referência em arenas de esportes de areia. Contamos com nossa matriz em São José/SC, 1 filial em Videira/SC e outras 3 filiais em espera para construção.

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Se você quiser acompanhar Eduardo Goulart no Instagram, é só seguir aqui. Para saber mais sobre o Dunas esportes de areia, veja aqui. As fotos dessa reportagem são de @silviokleinvp

 
 
 

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Quem escreve 

Pablo Mingoti é jornalista formado pela Universidade Federal de Santa Catarina e grande admirador da vida ao ar livre. A ideia de criar o Esportes Floripa surgiu para dar visibilidade aos esportes típicos praticados em Florianópolis e que muitas vezes não são pautados na mídia tradicional. 

 

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